quarta-feira, 30 de março de 2016


RELACIONAMENTOS

Passar pela vida sem se permitir um relacionamento próximo com o outro, é não crescer, não evoluir, não se transformar.

            Você já viu a diferença que há entre as pedras que estão na nascente de um rio e as pedras que estão em sua foz? As pedras da nascente são toscas, pontiagudas, cheias de arestas. À medida que elas vão sendo carregadas pelo rio, sofrendo a ação da água e se atritando com as outras pedras, ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desbastadas.
            Assim também agem nossos contatos humanos. São eles que nos transformam e nos modelam. Começamos a jornada da vida como grandes pedras, pontiagudas e cheias de excessos. São os encontros, os relacionamentos que nos dão forma e vida. Sem eles a vida não tem dinamismo; não tem sentido. É monótona, árida.
            Passar pela vida sem se permitir um relacionamento próximo com o outro, é não crescer, não evoluir, não se transformar. É começar e terminar a existência com uma forma amorfa, grosseira, que não se permitiu a lapidação pelos encontros e relacionamentos.
            Ninguém muda ninguém; ninguém muda sozinho; mudamos nos encontros. É nos relacionamentos que nos transformamos, desde que estejamos abertos e livres para a mudança.
            . Seres de grande valor percebem que ao final de nossas vidas podemos nos transformar em verdadeiros diamantes, após perdermos nossas arestas. Nesse estágio é quando nos aproximamos cada vez mais da nossa essência, ficando cada vez menores, menores, menores...     É quando aceitamos que somos pequenos, ínfimos dada à compreensão da existência e importância do outro e principalmente da grandeza de DEUS. É quando nos tornamos grandes em valor. Para chegarmos, porém, a esse âmago temos que nos permitir, através dos relacionamentos, desbastarmos todos os excessos que nos impedem de brilhar como um valioso diamante.

            Permita-me, agora, uma pergunta: você, nos relacionamentos humanos, tem se permitido a lapidação ou prefere continuar com as suas arestas? (adaptado de um artigo de Roberto Crema, presidente do Colégio Internacional dos Terapeutas)

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