quarta-feira, 16 de março de 2016


Educação ética

         A legislação não permite ensinar religião nas escolas oficiais. A escola  pública é, à imagem e semelhança do Estado brasileiro, laica (leiga).  Em razão disso, o ensino religioso não pode ser obrigatório; a escola pública não tem o direito de privilegiar esta ou aquela denominação religiosa. O que se deveria isto sim era adotar, como tema transversal obrigatório, em todas as disciplinas, desde o ensino fundamental à universidade, os valores éticos, já que o fundamento da religião é a ética e a raiz da ética é a educação. Assim, quem sabe, poderíamos reduzir o número de políticos corruptos, advogados cumpliciados com bandidos, traficantes de armas e drogas, médicos irresponsáveis, pastores achacadores, padres pedófilos, etc. etc.

segunda-feira, 14 de março de 2016



Fofocas e fofoqueiras(os)


            Você já reparou que as pessoas invejosas estão sempre procurando saber notícias da vida alheia? Pessoa assim mantém um olhar sempre atento quando alguém atinge algum sucesso na vida. E sabe por que isto acontece? Porque o invejoso prefere olhar a vida dos outros a olhar para sua própria vida, que considera chata e vazia.
        Os invejosos normalmente são pessoas fofoqueiras! Estão sempre perseguindo e tentando apagar o brilho das outras pessoas, por menor que seja. São pessoas que procuram ganhar a confiança e a amizade de alguém, aproximando-se com o objetivo inicial de conhecer seus hábitos, gostos e pontos fracos. Quando consegue se entrosar e finalizar seu processo de coleta de informações, passa a elaborar fofocas a respeito dessa pessoa, já com o intuito de desmoralizá-la e destruí-la. O mal intencionado precisa  roubar a energia contida na pessoa invejada.   Por esse motivo, se aproxima e dirige seu olhar para quem tem brilho, alegria e energia de viver. E não se trata de um olhar de admiração! A sua intenção é minar o sucesso do outro inventando historias ou distorcendo fatos. Pior ainda é aquele que passa adiante a fofoca que ouviu, sem uma análise.
        Quem está de bem com a vida não tem vontade de mexericos, não participam de fofocas. Não levam adiante comentários maldosos. Infelizmente existem muitas pessoas que levam adiante uma fofoca (calunia) gerada por outro. É um fenômeno que sempre acompanhou a humanidade. Um dramaturgo romano, Plauto, escreve em uma de suas peças: "Os que propalam a calúnia (fofoca) e os que a escutam, se prevalecesse minha opinião, deveriam ser enforcados, os primeiros pela língua e os outros pela orelha".
        Você se considera uma pessoa fofoqueira? Tenho certeza que a sua resposta é: Quem? Eu? Cruz credo, o que menos me interessa é a vida alheia!  

        Ninguém admite que faz fofocas, mesmo que seja uma daquelas bem pequeninas, mas, faz sim! Qual de nós não fica com a "língua coçando" para passar para frente uma notícia que ouviu? Uma comunidade será tanto mais saudável quanto menor for o seu grau de fofocas, mexericos e bisbilhotices, mesmo que seja por diversão. Para alguns é divertimento sem importância, mas que é extremamente destrutivo não só para a vítima, mas para toda a comunidade.